quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Wellington Alves - usuário da rede de Assistência do município Rio de Janeiro/RJ











CONGEMAS - O Que vc está achando da Conferência, até agora?
- Para mim, eu, como ex-morador de rua, prestei mais atenção na parte que falou sobre a população de rua. Foi um aprendizado porque pude ficar por dentro das leis, dos movimentos que tiveram. Eu não tinha idéia que atrás do atendimento a nós, usuários, em nossas cidades, havia uma discussão nacional. Pra mim era uma coisa muito superficial. Não sabia que tinha esse esquema montado. Eu absorvi bastante informação para estar podendo levar para o abrigo que estou hoje para estar passando para eles tudo isso que eu aprendi.











Luciana Bertolami - usuária da rede de Assistência do município Rio de Janeiro/RJ
CONGEMAS - O Que vc está achando da Conferência, até agora?
- Eu gostei muito. Achei bastante interessante e vou levar muito conhecimento para o pessoal lá do CRAS do Rio de Janeiro. Eu não tinha a mínima idéia que era assim que se construíua tudo; não tinha nem noção de como é que era isso aqui. Agora eu já tenho essa experiência.











Hildinir Barbosa Leite - usuário da rede de Assistência do município Rio de Janeiro/RJ
CONGEMAS - O Que vc está achando da Conferência, até agora?
- Primeiro de tudo, acho que foi um avanço do município do Rio por trazer usuários do sistema para participarem como observadores. Acho que foi um avanço muito grande que pode melhorar deixando, no futuro, os usuários terem participação, com voto. E a minha avalilação foi que os temas discutidos foram de relevância para nós, usuários do SUAS. Não consegui ver nada que pudesse, de imediato, ter propostar melhores das que eu acompanhei. Eu, como usuário, gostei muito.











Carina Barbosa - usuária da rede de Assistência do município Rio de Janeiro/RJ
CONGEMAS - O Que vc está achando da Conferência, até agora?
- O que me chamou atenção foi o que disseram sobre o Bolsa-Família, sobre morador de rua, porque eu já fui de rua e sei como é que é. Eu não fazia idéia que era assim que se decidiam as coisas porque quando a gente está no memento de rua a gente não pensa nada, só no memento que a gente está vivendo ali. Jamais eu podia pensar que eu ia vir para Brasília para discutir sobre população de rua. Achei legal. Vou levar o que aprendi aqui para os meus colegas de rua também, orientar eles. Hoje eu não estou mais na rua, estou no abrigo, e várias coisas mudaram na minha vida, ... de bom e não de ruim!











Jociara Benedito - usuária da rede de Assistência do município Rio de Janeiro/RJ
CONGEMAS - O Que vc está achando da Conferência, até agora?
- Achei muito legal. Eu não sabia que por detrás do trabalho tinha essa coisa toda. O que eu sabia até então era só o atendimento do CRAS, aquela coisa básica, não sabia nada de profundo. Está fazendo muito diferença eu estar aqui porque eu já participei de outras conferências mas não como esta, tão grande e com várias informações. Agora, eu posso chegar no CRAS e saber os direitos que eu tenho, o que mais tem no CRAS. Para mim está sendo muito proveitoso porque adquiri muita informação. Uma experiência nova. 











Débora Vasconcellos - usuária da rede de Assistência do município Rio de Janeiro/RJ
CONGEMAS - O Que vc está achando da Conferência, até agora?
- Eu gostei muito. Achei bastante interessante e vou levar muito conhecimento para o pessoal lá do CRAS do Rio de Janeiro. Eu não tinha a mínima idéia que era assim que se construíua tudo; não tinha nem noção de como é que era isso aqui. Agora eu já tenho essa experiência.










José Luis Santos da Silva - usuário da rede de Assistência do município Rio de Janeiro/RJ
CONGEMAS - O Que vc está achando da Conferência, até agora?
- Avaliação da Conferência é positiva apesar de ter tido as suas falhas em termos de discussão. Positiva porque deram um espaço, porém limitado, para os usuários. E eu represento o usuário da cidade do Rio de Janeiro. Mas o usuário soube se portar e, nas plenárias e nos debates foi colocado isso. Na abertura foi feita uma mesa com as autoridades quando foi convidado um representante dos usuários. Todo mundo falou, menos esse representante. Se até as autoridades dos governos, nas suas instâncias federal, estadual e municipal, entendem que o foco principal é o usuário, você então tem também que deixar que ele coloque o que acha. Porque você não vai formar uma política somente por técnicos, com todo o respeito aos assistentes sociais, aos economistas, sociólogos, antropólogos. Mas é o usuário que realmente sabe se o sistema está funcionando ou não.

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